A quadra da Escola Municipal Luzia Gomes de Oliveira, em Itambi, é a nova ‘casa’ do projeto social ‘Saúde em Primeiro Lugar’. A cessão do espaço foi uma iniciativa da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Semel) em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed). Na manhã desta quinta-feira (14), a Prefeitura de Itaboraí ainda contemplou o projeto com materiais esportivos para melhorar a oferta gratuita de circuito funcional, aulas de alongamento e Muay Thai.
Idealizado pelos amigos Jhonatan Dydaxx e Derek Torres, o projeto surgiu em maio do ano passado, a partir da grande demanda de praticantes de esportes em plena Estrada da Comperj, via que corta o bairro. A dupla decidiu colocar em prática uma vontade antiga de ampliar o acesso à atividade física, com treinamentos e aulas gratuitas.
O secretário de Esportes e Lazer, Lenon Coutinho, esteve pessoalmente na nova sede do projeto para realizar a entrega do material esportivo. Foram cedidos para uso pela Prefeitura: 20 colchonetes, 20 cordas de pular, 60 placas de tatame, 20 cones e 20 “half cones” (tartarugas), além de cinco kits completos de Muay Thai.
“Como o prefeito Marcelo Delaroli sempre diz, precisamos levar a Prefeitura para os lugares em que nunca chegou. Essas pessoas praticavam esportes no sol, em plena estrada. Aqui elas vão ter um espaço coberto, com acesso a banheiros e vão poder fazer praticar esportes com o distanciamento social seguro. Temos que incentivar ações que já existem e vamos levar esse apoio para outros bairros”, afirmou o secretário.
Para participar do projeto, basta se apresentar diretamente na quadra da escola no dia das aulas (terças e quintas), de 6h40 às 8h. Pessoas de qualquer faixa etária podem participar, desde que observados os protocolos sanitários para evitar a propagação do novo coronavírus. A vendedora Adriana Fernandes, de 45 anos, é uma das alunas do projeto e conta que já conseguiu perder 16kg fazendo atividades físicas.
“Conheci o projeto no meio do ano passado e comecei a frequentar todas as aulas. Hoje se eu não faço uma atividade, meu dia parece que não valeu a pena. Agora sendo pertinho de casa, é ainda melhor. Nunca vimos a Prefeitura fazer isso aqui no bairro. Antes a gente tinha que andar cerca de 3km para chegar até o projeto”, disse a vendedora, que é moradora do bairro.