O primeiro dos dez dias de paralisação teve praia vazia em Niterói, protesto bolsonarista em Copacabana e portas fechadas no Centro. Duque de Caxias movimentação intensa e ‘vida normal’
Rio – O primeiro dia de parada emergencial no Rio e em Niterói foi o extremo oposto do que pediria uma sexta-feira de sol. As praias ficaram vazias, assim como os bares, restaurantes e centros de comércio popular, incluindo a SAARA, quase um sinônimo de aglomeração. Apesar de parte dos comerciantes discordarem do decreto da prefeitura, com o argumento de que as contas vão apertar, a grande maioria respeitou a ordem de não abrir. Até o próximo domingo, só poderão funcionar atividades essenciais. A partir de agora, dependerá também do carioca a melhora do cenário caótico da ocupação de leitos no Rio, que já bate os 90%.
Desde as primeiras horas da manhã, fiscais da prefeitura e do Departamento de de Transportes Rodoviários (Detro) criaram barreiras em vias estratégicas, como a Avenida Brasil e a Linha Amarela, para evitar que ônibus de turismo e linhas não convencionais de vans de outros municípios entrassem no Rio. Até o início da tarde, foram barrados 16 veículos. No Centro, comerciantes abaixaram as portas, mantendo só o essencial, como farmácias e lojas de material de construção. Amin Ismail Brahim, 49, lojista na SAARA, foi um deles.