Lucas Ferreira de Souza Alves, 25 está entre as quatro pessoas que ficaram feridas no ataque em Vigário Geral, na Zona Norte do Rio, permanecem internadas e não têm previsão de alta. Todas têm estado de saúde grave.
O crime ocorreu na noite da última segunda-feira (12), quando um guarda municipal atirou contra várias pessoas que estavam em um bar da região. Três pessoas morreram.
Segundo a Polícia Federal, o agente tinha autorização para ter armas em casa, mas não poderia ir às ruas com elas. A Guarda disse que colabora com as investigações.
Os três sobreviventes baleados durante o ataque seguem internados em estado grave. O autor dos disparos também tem quadro grave – ele está sob custódia policial. Antônio Pereira de Souza, de 62 anos, apresentava quadro clínico estável, mas evoluiu para grave entre terça e quarta-feira. O atirador Fábio Damon, 46, baleado na perna, também se encontrava estável e passou para grave.
Wilson Lima Fraga, de 58 anos, e Lucas Ferreira de Souza Alves, de 25, baleado na barriga, já apresentavam estado de saúde grave e permanecem sob observação.
André da Silva Ramos será sepultado às 14h30 no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju. Délcio Fernando Gonçalves, será enterrado às 15h no Cemitério Jardim da Saudade de Paciência. O corpo de Anderson Pinto Lourenço foi sepultado nesta terça (13), em Irajá.
O ataque de Fábio Damon Fragoso da Silva contra pessoas em um bar em Vigário Geral pode ter sido motivado por surto psicótico. A Polícia Civil trata um possível estado de desorganização mental como uma das linhas de investigação. Esta é também a versão de moradores e vizinhos que testemunharam o crime na noite de segunda-feira (12). Fábio, baleado na perna por policiais militares, está sob custódia, internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. O estado dele é grave. Três pessoas morreram e outras três ficaram feridas.
Na vizinhança da Rua Mauro, em Vigário Geral, Fábio, conhecido pelos apelidos ‘Bomba’ e ‘Bocão’, é visto como um homem quieto, mas com um episódio antigo de alteração de humor. “Dizem que tempos atrás ele surtou e saiu andando, foi parar na Avenida Brasil e precisaram segurá-lo”, contou uma moradora. “Ele sempre teve problema, mas nada como desse jeito”.