Para a primeira dose, até 8 de maio, o percentual dos fluminenses maiores de idade que receberam a primeira dose era de 18,1%, agora o número chega a 55,2%. A cobertura com a segunda dose também registrou aumento de 8,3% para 20,9% analisando o mesmo período.
Enquanto 162 pessoas aguardavam por uma vaga em um leito de UTI no Estado, o número mais recente foi de 11 pacientes na segunda (26). A quantidade de vacinas aplicadas na primeira semana de maio tinha a média de 72,9 mil injeções ao dia, enquanto que a média da semana passada foi de 116,2 mil injeções diárias.
Na capital fluminense, a taxa de ocupação operacional acompanha um panorama de estabilidade, mas houve redução no número de casos graves e óbitos. Nos últimos 80 dias estavam internadas 727 pessoas em leitos de UTI, outras 636 eram atendidas pela enfermaria. O número mais recente mostra a ocupação de 405 pessoas com casos graves e 241 pacientes com síndromes respiratórias mais leves.
O município de Duque de Caxias também registrou melhoras no atendimento hospitalar. O registro de óbitos na cidade vem caindo desde maio, quando totalizou 88 óbitos, para 50 em junho, e 34 em julho. A UPA Beira-Mar, localizada na região, atendeu 276 casos confirmados de covid-19 há dois meses, e nos últimos 27 dias foram 168 infecções. Concomitantemente a vacinação também está avançando, com mais de 314 mil moradores com a primeira dose outros 194 mil com o esquema completo.
Hospitais particulares acompanham tendência de melhoria
Os hospitais da rede privada também acompanham a tendência de redução nas internações por covid-19, tanto no Rio de Janeiro como em todo o país. Entre eles, a Rede D’Or São Luiz confirmou uma redução considerável no número de atendimento para casos graves da doença, embora tenha acompanhado uma mudança de perfil da idade dos pacientes atendidos. Para a unidade, a queda no movimento tem acompanhado o avanço da vacinação no país.
“Estamos falando de pequenos e médios hospitais. Eles não tem um capital de giro para suportar uma pressão dessas, outros estão endividados, por isso estamos sempre brigando e procurando uma espécie de financiamento para manter as atividades. O governo federal precisa olhar mais para os hospitais”, explicou.