Rio – A Delegacia de Defraudações (DDEF) da Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar a venda de comprovantes de vacinação falsificados em grupos anti-vacina do Rio em aplicativos de mensagens. Os “passaportes da vacina” são oferecidos por até R$ 500 pelos criminosos.
As investigações ainda estão em fase inicial. De acordo com o titular da especializada, delegado Alan Luxardo, o pagamento pelo falso comprovante se dá somente por meio de criptomoedas, principalmente Bitcoin. O método é utilizado para dificultar a identificação dos criminosos. Os compradores também precisam pagar pela falsificação antecipadamente.
Ainda segundo o delegado, o falso “passaporte” seria um arquivo em PDF que imita o comprovante emitido pelo aplicativo ConectSUS. Entretanto, o cliente é informado de que o documento falso não pode ser usado em locais onde ocorre verificação eletrônica do código QR (QR Code). Luxardo ressalta que a prática é ilegal tanto por parte de quem vende, quanto por quem compra.
– vilas olímpicas, estádios e ginásios esportivos;
– cinemas, teatros, salas de concerto, salões de jogos, circos, recreação infantil e pistas de patinação;
– atividades de entretenimento, exceto quando expressamente vedadas;
– locais de visitação turísticas, museus, galerias e exposições de arte, aquário, parques de diversões, parques temáticos, parques aquáticos, apresentações e drive-in;
– conferências, convenções e feiras comerciais.