MARAEY, principal empreendimento turístico-imobiliário sustentável que será construído em Maricá, deu início ao processo de criação, perante o Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea), da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), prometida para a primeira fase do projeto, cujas obras serão iniciadas ainda este ano. Com 440 hectares, o que corresponde a mais da metade da área do empreendimento, a RPPN será a segunda maior do Estado do Rio de Janeiro e a quinta maior do Brasil, com garantia de proteção integral e perpétua para o ecossistema local.
Após a implantação do projeto, MARAEY iniciará, ainda, um trabalho para a recomposição de mais de 165 hectares de vegetação nativa de restinga, ampliando a mancha de vegetação conservada em relação à situação pré-empreendimento. Além da proteção desta grande extensão para a conservação da fauna e flora da restinga de Maricá, os programas de resgate, manejo e monitoramento, somados à criação de um viveiro para a produção de mudas de vegetação nativa, garantirão a preservação das espécies ameaçadas que habitam na Área de Proteção Ambiental (APA) de Maricá.
Com uma ocupação de apenas 6,6% do terreno com edificações, a metade do limite permitido pelo Plano de Manejo decretado para a região, MARAEY promete ir além e, para isso, terá diversos programas ambientais para realização de pesquisas em relação às espécies protegidas da APA, assim como de recuperação e reflorestamento das áreas atualmente degradadas dentro da APA.
O diretor executivo de MARAEY, David Galipienzo, explica as parcerias acadêmicas do projeto no Centro de Referência Ambiental (CRA): “É importante destacar que, além da RPPN, ainda nesta primeira fase do projeto, criaremos um centro de pesquisas ambientais – com o apoio das mais renomadas universidades do Brasil, como UFRJ, UFF, UFRRJ, UFES e FURG – que implementará um programa de monitoramento, assim como diversos estudos científicos, para entender melhor a ecologia das espécies endêmicas e/ou ameaçadas da APA”.
Com mais de 800 espécies animais – que incluem 67 tipos de mamíferos, 223 de aves, 61 de répteis e anfíbios, 368 de insetos e 84 de espécies aquáticas – além de 522 espécies diferentes de flora, a unidade de conservação será aberta ao público. “MARAEY sempre teve absoluto respeito pela biodiversidade e pela conservação da APA e, por isto, desenho o projeto MARAEY sempre respeitando o zoneamento da APA e priorizando a conservação das áreas mais bem conservadas. A título de exemplo, após os estudos de diagnóstico ambiental da APA para o EIA/RIMA, a empresa adaptou o projeto para evitar ocupação nas áreas alagadas, dunas e áreas de restinga arbórea”, conclui o executivo.