O governador do Rio, Claudio Castro (PL), afirmou na manhã desta terça-feira que considera permitir a realização de queima de fogos com reprodução de música eletrônica no Réveillon em Copacabana, na Zona Sul do Rio na festa de fim de ano. A declaração foi dada pelo governador durante agendas com investidores e na Associação do Comércio. Ele adiantou que a orla deve ficar com estacionamento proibido para evitar aglomeração.
“A ideia é a gente fazer os fogos com música eletrônica, som nas caixas de som, e a proibição do estacionamento para evitar aglomeração. Já foi feita ano passado a proibição de estacionamento, que deu muito certo. Agora com os comitês e secretários, a gente vai entender como fazer isso, como evitar aglomeração. Conversar com modais: metrô, trem e ônibus para entender como a gente evita aglomeração”, disse Castro.
O governador inicialmente tinha sugerido que os Comitês Científicos do Governo e do Município do Rio se reunissem para discutir a viabilidade de festa. Mas, a decisão foi revista. Castro afirmou que conversa nesta terça-feira com o secretário estadual de Saúde Alexandre Chieppe, que repassará a orientação ao respectivo Comitê Científico, enquanto o prefeito Eduardo Paes, por sua vez, tratará do assunto com sua equipe. Uma determinação sobre a festa de Réveillon deve ser definida nessa semana.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou o cancelamento das festas de Réveillon no último sábado (4), após a divulgação da notícia de que parte dos técnicos especialistas consultados pela Secretaria Estadual de Saúde haviam desaconselhado a realização da festa. Mas, Paes e Castro têm conversado para pensar alternativas para a celebração. Castro lamentou que a preocupação do Conselho Científico tenha sido vazada.
À imprensa, o governador falou na Associação Comercial nesta terça-feira que nada está definido a respeito do modelo a ser adotado para a festa. Nem o cancelamento da celebração está certo. “Cenas dos próximos capítulos. Isso os técnicos vão se reunir e é problema deles. A gente dá a ordem e eles têm que se virar pra achar como vão fazer. Se não, mando todo mundo embora e eu faço”, afirmou.
O governador afirmou que vai tomar a decisão em acordo com o prefeito Eduardo Paes.