O indígena conhecido como “índio do buraco”, homem que vivia isolado na Terra Indígena Tanaru (Rondônia) segundo a Fundação Nacional do Índio, morreu essa semana.
Ele era o último remanescente de uma etnia não identificada e massacrada na década de 1990. O corpo do homem foi encontrado na cabana onde vivia, dentro da rede de dormir, pela equipe da Frente de Proteção Etnoambiental Guaporé.
Não haviam sinais de violência no local.
A Polícia Federal realizou a perícia junto à presença de especialistas do Instituto Nacional de Criminalística de Brasília e apoio de peritos criminais de Vilhena (RO). A análise também foi acompanhada por servidores da Funai.
A fundação, que emitiu uma nota de pesar lamentando profundamente a perda, informou que “os pertences, utensílios e objetos utilizados costumeiramente pelo indígena permaneciam em seus devidos lugares.
No interior da palhoça [cabana] havia dois locais de fogo próximos da sua rede”. E acrescentou que a morte, ao que parece, se deu por causas naturais, o que será confirmado por laudo de médico legista da Polícia Federal.