Para abater os três objetos voadores misteriosos que entraram no espaço aéreo dos Estados Unidos e do Canadá neste fim de semana, o governo norte-americano optou por utilizar os caça-aviões mais modernos da frota das Forças Armadas do país.
De sexta-feira (10) até domingo (12), os objetos foram avistados em diferentes pontos dos dois países, dias depois de os EUA abaterem um balão chinês que também sobrevoou, por dias, o espaço aéreo dos Estados Unidos. Washington acusa Pequim de espionagem.
As aeronaves utilizadas para derrubar os objetos voadores foram o caça F-16, um modelo tradicional, e o F-22, o mais moderno em atividade das Forças Aéreas dos Estados Unidos.
O F-22 é um caça furtivo de última geração. Ele foi projetado para dominar o espaço aéreo e ainda assim poder fazer ataques contra alvos no solo.
Apesar de ter feito seu primeiro voo em 1997, esse caça é o mais moderno em atividade nos EUA. Ele foi integrado ao serviço da aeronáutica em 2005 e desde então é muito utilizado.
Ele foi escolhido por ser o único que atingia a altitude necessária para neutralizar os objetos “intrusos”.
Além disso, o F-22 tem o grande poder de ser quase invisível ao radar inimigo. Isso porque, nos sistemas de detecção aéreos, apenas uma parte minúscula da aeronave fica visível – aproximadamente do tamanho de uma abelha. Isso dá ao F-22 uma enorme vantagem no campo de batalha.
No domingo, um objeto octogonal que, segundo o Pentágono, não representava risco militar foi derrubado por um míssil em um lago na fronteira dos EUA com o Canadá.
Na China, um objeto não identificado foi visto sobrevoando o mar perto da cidade costeira de Rizhao. Pequim informou que ao menos 10 objetos voadores dos EUA sobrevoaram o país em 2022.
Foto: Chad Fish via AP