Uma luta, que conforme o tempo passa, só piora para os moradores da Rua Antônio Alves Viana no bairro Ampliação em Itaboraí. Um valão em situação precária, com muito lixo e mato, assusta os moradores. Quem conhece esse problema bem de perto, é a moradora Vanessa Pacheco de Azevedo, 43 anos. A moradora teve a sua varanda atingida por uma árvore em janeiro desde ano, segundo Vanessa, a Defesa Civil interditou a varanda. A prefeitura também esteve no local, tirou a árvore, roçou o valão e fotografou. Em março, Vanessa conta que a Secretária de Serviços Públicos Municipal, em nome do prefeito da cidade Marcelo Delaroli, esteve no local, prometeu o retorno para dragagem, limpeza e verificar a possibilidade de contenção do valão, mas até hoje não retornou. Em março, assustada com a chuva, a moradora enviou mensagem para o prefeito mostrando a situação dela, na qual, mas uma vez não obteve resposta. Vanessa relata, que mesmo quando chove fraco, a água movimenta o valão a ponto de formar várias ondas, a preocupação de Vanessa é tanta, que com recurso próprio tentou conter a barreira, comprou seis caminhões de entulho, pagou pedreiro para tentar resolver, mesmo que paliativamente a situação. A dona do imóvel mora no local um pouco mais de 10 anos, conforme o tempo, ela assiste o valão se aproximar de sua casa. Vanessa Pacheco, desconformada com a situação desabafa: “Só sabem cobrar IPTU, daqui a uns dias não vai ter mais IPTU pra cobrar, porque não vai ter mais casa, o valão vai lamber tudo” afirma a moradora.
Para o engenheiro ambiental Oswaldo Mendes, 63 anos, esse tipo de terreno, é sempre muito úmido e com muito material em decomposição, facilitando o crescimento de mata e árvores, assim como animais que transmitem doenças ao ser humano. Para o engenheiro ambiental muitas medidas devem ser adotadas, sendo algumas de forma mais rápida, como a poda da árvore, mas também a despoluição e o devido desassoreamento do corpo hídrico em pauta, mas para tal deve-se realizar estudos mais profundos e relevantes.
Entramos em contato com a prefeitura, pedindo explicações sobre o caso e até o fechamento dessa matéria, não obtivemos respostas.