Neste domingo (6), o prefeito de Niterói, Axel Grael, participou do encerramento do Desafio Solar Brasil, na Praia de Icaraí. A cidade foi sede, por mais um ano consecutivo, do evento, que é a maior competição de barcos movidos a energia solar. Reunindo estudantes, técnicos e professores com equipes de diversos estados brasileiros, a disputa foi uma iniciativa da Enel e contou com o apoio da Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria do Clima. O Desafio Solar Brasil é baseado em três principais temas: Esporte, Educação e Tecnologia.
Grael é um entusiasta da iniciativa e declarou que a cidade está sempre à disposição para sediar o evento.
“Acompanho desde 2009 esse evento e acho que essa é uma belíssima iniciativa! A gente acompanhou ao longo dessa semana esse evento, que deu uma grande visibilidade à cidade. Estamos à disposição para receber o Desafio Solar novamente no ano que vem, se for a vontade dos organizadores”, disse o prefeito.
Depois de passarem por sete provas diferentes, que levaram em conta velocidade, mobilidade, regularidade e montagem dos barcos, o resultado ficou estampado no pódio: os grupos campeões do Desafio Solar foram lideradas pela equipe Solares, do Espírito Santo, em primeiro lugar; seguida pela Zênite, de Santa Catarina, em segundo lugar. O terceiro lugar ficou para a equipe Arariboia, da Universidade Federal Fluminense, de Niterói.
Pela segunda vez campeão no Desafio Solar, Pedro Buzatto falou sobre a sensação de vencer novamente.
“É muito gratificante voltar para casa com um título. É uma sensação indescritível! Fomos campeões em 2018 e agora novamente. A gente deu muito duro o ano inteiro. No próximo ano a gente espera melhorar mais ainda o nosso barco, colocar tecnologias novas e chegar mais forte ainda!”, comentou o representante da equipe Solares.
Os grupos também foram avaliados pelas suas características e receberam títulos como fanfarrão, blogueirinhos, super choc, resistência, entre outros.
Além da competição que envolve tecnologia e sustentabilidade com os barcos desenvolvidos a base de energia solar, a programação contou ainda com diversos seminários e apresentações dos artigos que disputaram o prêmio Fernando Amorim. O melhor projeto foi o da equipe Babitonga, de Joinville, em Santa Catarina, que levou para casa um cheque de R$ 2mil para investir em equipamentos e ferramentas para o desenvolvimento do projeto.
Painel – Na última quinta-feira (3), o secretário do Clima, Luciano Paez, participou do seminário que debateu as Tecnologias Sociais. O painel contou ainda com a participação de Felipe Addor, professor e diretor do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (Nides/UFRJ), e Leonardo Soares, responsável pela área de Projetos de Sustentabilidade na Enel Distribuição Rio.
“O seminário do Desafio Solar Brasil é um momento acadêmico fundamental neste grande evento. Ali as equipes se reúnem com referências em suas áreas, para ampliarmos ainda mais as temáticas abordadas. Hoje falamos sobre tecnologia social e pude apresentar o que o nosso governo está fazendo na prática com as pessoas de maior vulnerabilidade. Investir no enfrentamento das mudanças do clima em nível local salva vidas”, destacou Luciano Paez.
Niterói e Sustentabilidade
Niterói é uma cidade com mais de 53% de sua área verde protegida e a primeira a criar, em 2021, uma Secretaria Municipal do Clima, com foco na sustentabilidade e na atenção às mudanças climáticas. A cidade ocupa a oitava posição do Connected Smart Cities de cidade mais inteligente do Brasil. O município tem tradição e é referência no Estado.