O relato angustiante de Ana Cristina de Abreu Ramos, uma moradora de Itambi com 46 anos, está causando indignação nas redes sociais e levantando sérias questões sobre a qualidade do atendimento no Hospital Municipal Leal Júnior de Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Ana Cristina, que suspeitava estar sofrendo um infarto, compartilhou sua experiência desastrosa no sistema de saúde local, expondo falhas graves que afetaram sua vida.
No dia 05 de setembro, Ana Cristina procurou ajuda médica no Atendimento Medico Emergencial (AME) de Itambi devido a sintomas suspeitos de infarto. Encaminhada para o Hospital Municipal Leal Júnior em Itaboraí, ela foi submetida a exames que confirmaram sua condição crítica. No entanto, Ana Cristina aguardou a emissão de uma guia de internação até as 22h30, momento em que estava exausta e decidiu voltar para casa. Ela retornou à unidade de saúde por volta das 10h30 da manhã seguinte, onde permaneceu na sala de medicação até as 18h30.
O problema se agravou quando Ana Cristina, que é hipertensa e diabética, permaneceu sem receber nenhuma medicação, mesmo com pressão arterial de 16 por 9 e glicose em níveis alarmantes, atingindo 308. A paciente aguardou desde aproximadamente as 11h da manhã até as 19h30 sem assistência médica.
Por volta das 20:00, Ana Cristina decidiu deixar a unidade para se alimentar, apesar de seu desconforto no peito persistente. Ela saiu do hospital sem ter recebido tratamento adequado, e seu relato incluiu críticas severas às condições das instalações, com cadeiras em péssimas condições, aparelhos de radiografia quebrados e falta de empatia por parte dos funcionários do hospital.
Segundo a moradora de Itambí, o laboratório do hospital informou que os exames estão sendo enviados para Maricá devido a problemas na máquina de exames, o que tem causado ainda mais demora na obtenção dos resultados. Essa revelação coloca em destaque a necessidade urgente de manutenção e melhoria das instalações e equipamentos médicos do Hospital Municipal Leal Júnior.
Ana Cristina observou uma discrepância notável entre a aparência externa do Hospital Leal Júnior e a qualidade do atendimento oferecido dentro dele. Ela lamentou que o hospital seja apresentado como uma instalação moderna por fora, enquanto o atendimento ao paciente deixa muito a desejar.
Em busca de esclarecimentos sobre o caso de Ana Cristina de Abreu Ramos, entramos em contato com a assessoria do hospital. No entanto, até o fechamento desta matéria, não recebemos respostas.