No fim da tarde desta segunda-feira (16), uma criança de apenas 10 anos de idade teve seu braço quebrado decorrente de uma queda dos ônibus “Vermelhinho”, administrados pela Empresa Pública de Transporte (EPT). O responsável da criança que tem uma lesão na coluna ainda frisou “por obra de Deus meu filho não morreu debaixo do vermelhinho”. O incidente aconteceu na linha E32 (Recanto x 128).
Segundo o relato de seu responsável, tudo aconteceu por volta das 18h, horário de saída escolar. Eles estariam aguardando o transporte no ponto de ônibus, mas o veículo não parou para eles, somente no próximo ponto cerca de 20 metros a frente ele teria parado para que uma senhora pudesse pegar a condução. Não podendo correr por conta de suas limitações físicas, decorrente a uma queda de uma pavimento que ocasionou uma fratura em uma vértebra, com isso foi necessária uma operação para a colocada de 6 parafusos e duas barras de titânio, deixando sequelas de 3 hernias e 1 vértebra rotacionada. Com todas essas limitações, o pai pediu que a criança corresse na frente e solicitasse ao motorista que esperasse seu tutor que caminhava em direção a entrada do veículo.
Porém, assim que o menino se aproximou da porta do veículo para subir, o motorista arrancou com o ônibus, ocasionando a queda e segundo o pai por muito pouco o menino não cai embaixo do ônibus. Vendo o fato, o condutor parou, o pai e a criança subiram no ônibus. Nesse momento o responsável pela criança e o motorista discutiram, até um “convite” para uma luta corporal por parte do motorista foi feito, disse o pai do menino em seu relato.
“Todos temos problemas, eu agora com muitos mais, filho com braço quebrado, eu com limitação de movimento, terei que continuar trabalhando com meu ofício e meu sustento, de minha casa e meu filho, dando agora banho nele, arrumando material, uniforme, vestindo, remédio pra dor, tendo que resolver incômodos no meio da noite por um mês, e quem sabe mais…” – disse ele.
Ele pediu para que a EPT capacite melhor seus colaboradores para que acidentes como esse não voltem a acontecer e busca uma resposta por parte da empresa sobre o ocorrido.
Até o fechamento da matéria não obtivemos resposta por parte da Empresa Pública de Transporte para esclarecer os fatos.