O deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ) encontrou-se no centro de uma situação tumultuada durante a sessão solene de promulgação da reforma tributária no plenário da Câmara, que contou com a presença conjunta de deputados e senadores. No meio de colegas da oposição, Quaquá foi alvo de intensos protestos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presente na sessão. Enquanto filmava os eventos, o deputado teve seu braço puxado, diante desse ato, reagiu proferindo um tapa no rosto do deputado Messias Donato (Republicanos-ES).
Em comunicado emitido por sua assessoria, Quaquá esclareceu que sua reação foi motivada por uma provocação anterior. Segundo ele, ao tentar documentar as ofensas dirigidas ao presidente da República, foi empurrado e teve seu celular retirado das mãos na tentativa de impedir a filmagem. O deputado enfatizou que não faz uso da violência como recurso, mas salientou que não tolera agressões verbais ou físicas, especialmente vindas de setores mais conservadores, e reafirmou seu compromisso em se defender diante de tais situações.
“Em relação ao incidente ocorrido, esclareço que minha reação foi desencadeada por uma provocação anterior. O deputado proferia ofensas contra o presidente da República quando liguei a câmera do celular com a intenção de produzir prova para um processo. Fui então empurrado, e tentaram tirar o celular das minhas mãos para evitar a filmagem. Nunca utilizo a violência como método, mas não tolero agressões verbais ou físicas da ultra direita, e sempre reagirei para me defender. Bateu, levou”, declarou o deputado Quaquá em sua nota.
Em resposta, por meio de uma postagem no Instagram, o deputado Messias Donata afirmou que ingressará com uma representação pela conduta do deputado federal Washington Quaquá.
Foto: divulgação