Plantas ornamentais com variedades de folhagens, flores e frutos tropicais de alto valor comercial e muita beleza. Tudo isso em Maricá, na Fazenda Joaquín Piñero, no bairro do Espraiado. A ideia é estimular esse tipo de negócio na cidade para gerar mais emprego e renda.
A iniciativa é do Horto da Agrobiodiversidade, do projeto Inova Agroecologia, uma parceria entre a Codemar (Companhia de Desenvolvimento de Maricá) e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
A estratégia se baseia em desenvolver arranjos produtivos da floricultura em Maricá e incentivar a agricultura familiar. Para isso, estão sendo testadas condições do solo, a fim de verificar a viabilidade de produzir em maior escala. O mercado de flores e plantas ornamentais vem crescendo anualmente no Brasil.
Flores o ano todo
Segundo Antônio Abboud, engenheiro agrônomo e um dos coordenadores do Inova, variedades diversas já estão sendo cultivadas na Fazenda Joaquín Piñero.
“Há um ano introduzimos essas espécies, que tiveram uma excelente adaptação às condições do município e já se encontram em fase de plena produção de flores de excelentes qualidades das mais diversas espécies que são capazes de florescer o ano todo”, explica.
Entre as plantas produzidas estão a alpínia, ave do paraíso, bastão do imperador, bananinha ornamental, helicônia, sorvetão e gengibres ornamentais.
O viveiro da UFRRJ, em Seropédica, tem uma coleção de mais 25 espécies que vão compor a área de produção do Horto em 2024. “Os testes indicaram a possibilidade de cultivo dessa plantas tropicais associadas a margens de florestas e mesmo dentro de associações agroflorestais, podendo se constituir em fonte importante de renda a agricultores familiares”, completa Abboud.
O mercado
A produção e a comercialização de flores e plantas ornamentais no Brasil começaram em escala comercial na década de 30. Atualmente a produção nacional é voltada basicamente para o mercado interno, destacando-se como atividade agrícola de importância econômica.