O Complexo Esportivo de Niterói amanheceu, nesta quarta-feira (13), cercado de risadas, correria e brincadeiras. Após a inauguração da primeira parte das obras do espaço, a Prefeitura de Niterói deu início às aulas de oficinas gratuitas de diversas modalidades esportivas para jovens de Niterói. O prefeito Axel Grael acompanhou a abertura das atividades e conheceu parte das crianças que vão dar vida para as quadras do parque. Por meio da Secretaria de Esporte e Lazer, o complexo oferece uma extensa programação que inclui tênis de praia, futevôlei, altinha, voleibol, basquete, futebol e tênis para, aproximadamente, 1.300 pessoas por mês.
Essa nova fase do Complexo Esportivo de Niterói contempla um dos objetivos da Prefeitura: fazer com que esse espaço seja ocupado e abraçado pela população. Com um foco especial em crianças e adolescentes entre 07 e 17 anos de idade, o parque poliesportivo é voltado para a promoção do esporte, da inclusão social, da educação e do lazer. O prefeito Axel Grael, que acompanhou todo o desenvolvimento do projeto, comentou sobre a alegria de ver a antiga Concha Acústica sendo usada pelos moradores.
“Estamos vivendo um sonho. Há alguns anos, essa era uma zona abandonada no coração da cidade. Hoje, a gente olha para essa garotada toda uniformizada e vê que aqui podem estar talentos e futuros campeões que começaram a sua iniciação esportiva. Além das quadras para diferentes modalidades, construímos um campo de proporções internacionais que foi visitado e homologado pela Fifa. Tornamos o Complexo Esportivo de Niterói uma vitrine do que é a nossa política esportiva para Niterói”, conta o prefeito.
Além de aulas, o Complexo Esportivo de Niterói também promove eventos de integração, incluindo torneios esportivos, com o objetivo de fortalecer os laços comunitários e proporcionar momentos de diversão e competição saudável. O espaço também conta com recursos de acessibilidade e de sustentabilidade. Seja para aprender um novo esporte, melhorar habilidades existentes ou simplesmente desfrutar de um ambiente inclusivo e vibrante, o complexo é um espaço dedicado ao desenvolvimento pessoal e comunitário através do esporte. Ao todo, o investimento foi de R$97,6 milhões.
Um dos responsáveis pelo desenvolvimento desse projeto, Luiz Carlos Gallo, secretário municipal de Esporte e Lazer, também acompanhou a abertura das aulas.
“Nós lutamos por quase 15 anos para que esse projeto saísse do papel. A especulação imobiliária prejudicou a permanência de outros equipamentos esportivos que existiam no Centro e, depois de perceber essa necessidade, transformamos esse espaço no Complexo Esportivo de Niterói. Nossa ideia é que essa área, antes abandonada, se torne cheia de vida. Vamos priorizar os projetos sociais para o uso desse espaço e vamos oferecer lazer para essa molecada das comunidades nos horários em que eles não estiverem na escola”, compartilhou o secretário.
O foco das oficinas é ter um teor educativo e oferecer introdução ao mundo do esporte para jovens de Niterói. Nesse primeiro momento, o complexo vai receber: 18 turmas da modalidade futebol, atendendo aproximadamente 360 alunos, com 20 participantes por turma; 06 turmas da modalidade treino funcional, com cerca de 240 alunos, divididos em grupos de 40; 12 turmas da modalidade tênis de praia, abrangendo aproximadamente 48 alunos, com 04 por turma; 10 turmas da modalidade futevôlei, com cerca de 240 alunos, distribuídos em grupos de 08; 07 turmas da modalidade altinha, envolvendo aproximadamente 70 alunos, com 40 por turma; 12 turmas da modalidade basquete, reunindo cerca de 180 alunos, com 15 participantes por turma; 12 turmas da modalidade voleibol, englobando aproximadamente 216 alunos, com 18 por turma; 24 turmas da modalidade tênis, com cerca de 96 alunos, divididos em grupos de 04.
Nathieli Borges, professora de vôlei que atende o Complexo Esportivo de Niterói, comentou sobre o programa das aulas que vai oferecer no espaço.
“Vou começar com três turmas em turnos da manhã e da tarde. A ideia para esse começo é trabalhar a literatura do esporte, ensinando fundamentos e o passo a passo para que os alunos entendam a estrutura das modalidades. Além disso, vamos montar equipes para tornar as aulas bem interativas. Mais à frente, a ideia é avançar para a realização de torneios”, conta a professora.
A população, que compareceu em peso no primeiro dia de aulas, também está animada para frequentar o Complexo Esportivo de Niterói. Elenita Nascimento Lopes, que trouxe o sobrinho para participar das aulas de futebol, comentou sobre a felicidade de ver a obra sendo concluída.
“Achei lindo o resultado. Na época que anunciaram, eu não acreditava que ficaria tão maravilhoso assim. Isso aqui era abandonado. O campo era barro puro. As crianças precisam de mais espaços para fazer exercícios e mexer menos no celular”, afirma a moradora.
Como participar das aulas?
Primeiro, é necessário preencher o formulário de pré-inscrição e registrar o interesse na matrícula nas modalidades de esportes do Complexo Parque Esportivo. Nessa etapa, é apresentado um Termo de Responsabilidade. Após ler as cláusulas e assinalar que está de acordo, o participante é direcionado para comparecer presencialmente no local e finalizar o processo de matrícula. O formulário está disponível no site https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe8VT44cl50UcWCnOkUGs7eaaQeeER2jExDvBnWIhmdG_164w/viewform
Será necessário apresentar comprovante de residência de Niterói e entregar cópias do RG, CPF e comprovante. Caso o inscrito seja menor de idade, será igualmente requerida a apresentação das cópias dos documentos mencionados do seu responsável legal. Se o menor de idade não possuir RG e CPF, é preciso apresentar os documentos do responsável.
As turmas serão constituídas com base nas fichas de inscrição recebidas e com a confirmação da inscrição em modalidade presencial, seguindo a ordem cronológica de entrega dos formulários. O inscrito será notificado através do e-mail para seu comparecimento. Os participantes podem se inscrever em mais de uma modalidade, desde que as mesmas não coincidam com os mesmos dias da semana e horários.
Crédito: Bruno Eduardo Alves