A terceira edição do Maricá Games movimentou o comércio local, aumentando vendas, e gerou emprego e renda. A rede hoteleira da cidade registrou bons números durante o evento. A maior feira de games do Rio de Janeiro mais uma vez mostra que pode superar expectativas.
Foram gerados 217 empregos diretos e mais de 400 empregos indiretos durante a realização da feira, em Itaipuaçu.
“Nós tivemos aqui contratações diretas que nós fizemos com o Passaporte Universitário e com o Qualifica Maricá, que são projetos de políticas públicas de Maricá”, diz o diretor de Inovação e Tecnologia da Codemar, Pedro Mota Di Filippo.
“No comércio, todos os comerciantes precisaram aumentar o número de colaboradores para poder atender e comprar mais insumos para essa grande demanda e para ajudar a entregar o melhor para o evento”,acrescenta
Segundo pesquisa do Maricá Convention & Visitors Bureau, instituição que visa promover o turismo e a receptividade na cidade, a taxa de ocupação dos meios de hospedagem durante o feriado de São Jorge, no período de 19 a 23 de abril, chegou a 61%. No bairro Itaipuaçu, atingiu uma média de 71%, impulsionado pelo Maricá Games.
“A gente teve a oportunidade de conversar com diversos participantes e muitos deles passaram a conhecer o Maricá, por meio do Maricá Games nível 3. Isso demonstra a importância do turismo, ou seja, faz com que conheçam nossa cidade com suas belezas naturais e sua estrutura”, diz Filippo.
Maricaenses aprovam
As oportunidades foram para quem é de dentro e de fora da cidade. Integrantes dos programas Qualifica Maricá e Passaporte Universitário, além de cosplayers, trabalharam durante o evento como especialistas e apoio na programação.
A estudante de Publicidade e Propaganda Luisa Almeida, que faz parte do Passaporte Universitário, atuou na área da produção do evento. Uma forma de valorizar a mão de obra local e profissionalizar talentos para o promissor mercado de games e eventos.
“Foi uma experiência maravilhosa trabalhar na produção, participar das programações e estar nos palcos auxiliando”, diz Luísa.
A embaixadora do Maricá Games, a maricaense Flávia Coelho, “A Kakarota”, celebra a oportunidade de mostrar seu trabalho na própria terra. Ela, que é narradora e apresentadora gamer, também participou das edições anteriores.
“Acredito que seja uma área pouco explorada. É importante também que o município conheça e apoie jovens talentos que trabalham com isso, para que cada vez mais seja comum essas pessoas trabalharem por aqui. Grande parte ainda precisa se deslocar para São Paulo para trabalhar nos eventos desse tipo. A valorização dessa cultura vai trazer oportunidades para quem trabalha na área e abrir as portas para quem sonha em trabalhar com isso também”, destaca
Inclusão do empreendedorismo local
A rede de empreendedoras Grupo Colmeia participou levando produtos personalizados e selecionados para o evento. Foram mais de 95 expositoras nos dez dias Maricá Games, o que gerou renda, emprego, movimento e muita visibilidade para os negócios locais.
“Estar presente em um evento dessa grandeza só reafirma o compromisso dos organizadores e da Codemar em impactar positivamente a região. Como somos uma rede de mulheres que surgiu há 6 anos em Itaipuaçu, isso gerou em nós uma sensação genuína de pertencimento”, destacou a fundadora da Rede Colmeia, Thaisa Muniz.
Parcerias
A feira gamer é uma realização da Prefeitura de Maricá em parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar). As secretarias de Trabalho e de Ciência e Tecnologia e Formação foram parceiras na convocação dos maricaenses.
Para o secretário de Trabalho de Maricá, Alessandro Coutinho, como a indústria de games está crescendo e criando várias oportunidades de emprego em diferentes áreas que vão do desenvolvimento de jogos ao marketing, é uma ótima área para estar buscando capacitações.
“É um setor cheio de possibilidades, tanto para quem faz os games quanto para quem curte jogar, prometendo bons resultados para a economia e oferecendo caminhos empolgantes de carreira para muita gente”, apontou o secretário.