Uma rua no bairro Areal, em Itaboraí, segue sem asfalto. Se chove, a lama ganha força, se o tempo fica seco, é poeira invadindo casas. Na Rua Pedro Nascimento, os moradores, do bairro reivindica melhores condições na via para ter paz.
Carlinhos Pilato, 52 anos, empresário, reside na rua desde 2022. Segundo ele, os moradores estão cansados de ouvir a história que um dia o asfalto vai vir. Máquinas são vistas pelo bairro, mas acabam não chegando aqui”.
Sr. Francisco Carlos, Caminhoneiro, 61 anos, diz: ” porque nossa rua não será asfaltada? estão escolhendo a rua que asfaltar? gostaria de saber porque estão fazendo isso, ficamos aqui nessa poeira toda, falta de respeito com os idosos, as crianças os comerciantes, e deficientes físicos. uma vergonha, finaliza o morador.
Temos moradores que passaram dos 90 anos, e eles questionam se estarão vivos para ver a rua asfaltada”, reclamou o morador.
Sem asfalto, apenas o saibro, a poeira toma conta em dias quentes e sem chuva. A região é acesso para a rodovia e, por isso, é comum ver caminhões transitando e levantando muita poeira. “Se colocar roupa no varal é trabalho duplo. Só estando aqui para saber da dificuldade. Quando chove, é lama. Vivemos um lado obscuro do bairro.” reclamou o empresário.
Outra moradora que sofre com a falta de asfalto é a aposentada Beta, 78 anos. ”Essa rua e poeira pura, prometem e não cumprem, o asfalto nunca chega, criei meus filhos aqui, afirma a aposentada, estou decepcionada com essa nova gestão”.
Além dos comerciantes, os moradores enfatizam a grande quantidade de poeira que adentra as casas, precisando manter as portas e janelas fechadas para evitar a sujeira da rua.
“Achei uma falta de respeito na verdade. Não sei se a prefeitura ou se é empreiteira, o que sei é que ninguém chegou aqui para dar uma posição. Então a nós como moradores, como comerciantes, queremos, uma posição. Eu acho que é falta de consideração, parece que ninguém da importância”, finaliza a confeiteira.
SOS noticias RJ, entramos em contato com a assessoria da prefeitura de Itaboraí, mas ate o momento desta publicação não houve retorno. O espaço segue em aberto para futuras manifestações.
Reportagem Luciana Borges