E um PROJETO IDEALIZADO POR LÚCIA HELENA RIBEIRO É UMA AÇÃO VOLUNTÁRIA SEM FINS LUCRATIVOS DESTINADA A AJUDAR PESSOAS PORTADORAS DE TRANSTORNOS NEUROLÓGICOS, PSÍQUICOS E COM DEFICIÊNCIA DE MOBILIDADE, OS PCDs. ENTRE ELES, TAMBÉM PODEMOS CONSIDERAR DEPRESSÃO, ANSIEDADE, PESSOAS VÍTIMAS DE RELACIONAMENTOS ABUSIVOS, TRATAMENTOS DE DEPENDÊNCIA EMOCIONAL, ETC. O MÉTODO UTILIZADO É O DE CONVÍVIO E CONHECIMENTO DE EQUINOS.
“A equoterapia é um recurso terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas da saúde, educação e equitação. O cavalo, com seu movimento tridimensional, atua na facilitação neuromuscular e sensorial, que, associada ao vínculo afetivo estabelecido entre o paciente, o cavalo e o terapeuta, contribui para o desenvolvimento das atividades motoras, cognitivas, sensoriais, psicológicas e sociocomunicativas das pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais.
A equoterapia é indicada para pessoas de todas as idades que apresentam os seguintes quadros clínicos:
- Lesões neuromotoras
- Paralisia cerebral
- AVE (AVC, derrame)
- Traumatismo craniano encefálico
- Lesões medulares
- Síndromes diversas
- Doenças genéticas, neurológicas, ortopédicas, musculares e metabólicas
- Disfunções sensório-motoras
- Transtorno da coordenação motora
- Distúrbios de linguagem, aprendizagem, comportamentais e emocionais
- TDAH, autismo, dislexia e outras dificuldades em leitura, escrita e raciocínio lógico-matemático.”
Esclarece Lúcia Helena Ribeiro.
O projeto foi idealizado para aliviar as dores físicas e emocionais, mesmo que temporariamente, trazendo uma melhoria na qualidade de vida do indivíduo e de suas famílias. O projeto funcionou no município de São Gonçalo, no bairro do Engenho Pequeno, por 2 anos. Desde que a idealizadora do projeto mudou-se para Itaboraí, ainda não conseguiu viabilizar a implantação do mesmo no município, devido à falta de apoio do poder público e à necessidade de trabalhar para manutenção de sua sobrevivência e de sua família.
MISSÃO
Nossa missão é fazer com que a vida e o relacionamento/desenvolvimento social de pessoas PCD possam ser cada vez mais inclusivos e agradáveis através de agentes facilitadores, terapias com equinos, oficinas de arte com pintura e artesanato rural, além da dança, palestras de terapias e adequações comportamentais e estruturais. Assim, podemos transformar rotinas exaustivas e degradantes em rotinas de motivação, conforto e alegria, transformar vidas e nosso lema.
VISÃO
A vida pode ser melhor mesmo quando todo convívio social e familiar é dificultado por circunstâncias inerentes à vontade humana, orientação pautada no Art. 5 da Constituição da República Federativa do Brasil.
METODOLOGIA / PROCEDIMENTO
São utilizados métodos de interação da pessoa x equinos e também da pessoa x atividades de desenvolvimento artístico, produzindo assim uma sensação de bem-estar. Nosso ambiente é familiar e de acompanhamento individual através de horário previamente marcado, onde não há a possibilidade de atender mais de uma pessoa.
Procedimento:
- Marcação de visita e avaliação técnica para verificação de habilidade/necessidade.
- Marcação de segunda visita para conhecimento entre o PCD e equino ou, em caso de direcionamento de desenvolvimento artístico, conhecimento do ambiente propício para execução da terapia.
- Início de condicionamento através da técnica indicada.
Todas as visitas incluem o oferecimento de lanche para o PCD e seu acompanhante.
EQUIPE
- Direção e desenvolvimento das terapias: Dra. Lúcia Helena Ribeiro
- Acompanhamento de atividades equinas: Ferdinando Henrique de Marins e Jonathan Batista Farias
- Auxiliar Administrativo: Jefherson Batista Farias
- Assistente de Cozinha: Mayara Da Silva Pacheco e Julia Batista Torres
Rede de Apoio Financeiro
Lúcia Helena Ribeiro é formada em Direito pela Faculdade Lusófona e pós-graduada em Neurociência, Psicologia e Desenvolvimento Humano, sendo ela mesma afetada por dislexia leve. Apaixonada por equinos e por pessoas PCD (principalmente crianças), bem como por pessoas que sofrem transtornos psicológicos devido à exposição a relacionamentos abusivos.
Reportagem: Luciana Borges
Foto: Romulo Correa