Devido à estiagem prolongada que assola o Estado do Rio de Janeiro, a Cedae anunciou nesta terça-feira (10) que os sistemas Imunana-Laranjal e Acari estão em estágio de alerta. O Sistema Imunana-Laranjal, que abastece o Leste Metropolitano, e o Sistema Acari, responsável pelo fornecimento de água para parte da Baixada Fluminense, estão enfrentando desafios críticos. Regiões como Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e a Baixada Fluminense podem ser impactadas pela situação.
A ausência de chuvas tem reduzido significativamente a disponibilidade de água nos mananciais que alimentam esses sistemas. Imagens comparativas da área de captação do Imunana-Laranjal, tiradas em 30 de março e 9 de setembro, evidenciam a gravidade da estiagem.
Daniel Okumura, diretor de Saneamento e Grande Operação da Cedae, alertou: “Se o padrão de precipitação não se restabelecer, a escassez de água poderá afetar severamente municípios da região leste da Baía de Guanabara, como São Gonçalo, Niterói, Itaboraí, partes de Maricá e a Ilha de Paquetá.”
Situação dos Sistemas
Sistema Imunana-Laranjal Embora o Sistema Imunana-Laranjal esteja operando em sua capacidade máxima, a falta de chuvas pode levar a uma diminuição na captação de água. Isso pode resultar em redução no abastecimento para São Gonçalo, Niterói, Itaboraí e partes de Maricá. A Ilha de Paquetá também pode enfrentar dificuldades, dependendo da recuperação dos níveis de chuva na área de captação.
Sistema Acari O Sistema Acari, composto pelas represas de Tinguá, Xerém, Rio D’Ouro, São Pedro e Mantiquira, está enfrentando uma crise hídrica sem precedentes. As represas, que captam água de fontes menores, são extremamente sensíveis à variação no volume de chuvas. A Águas do Rio, concessionária responsável pela distribuição na região, está realizando manobras para redirecionar água do Sistema Guandu, que está operando a plena capacidade, para as áreas afetadas.
Durante este período crítico, a Cedae solicita à população que utilize a água de maneira consciente, adiando tarefas não essenciais que demandem grandes volumes de água, como a lavagem de calçadas e veículos. A Companhia continua a monitorar a situação e fornecerá atualizações regulares.
Fonte: Folha Nit.
Foto: Ilustrativa