Na última quarta feita (16), a polícia do Rio de Janeiro prendeu um homem em Paciência, Zona Oeste, suspeito de estar envolvido na fabricação e venda de anabolizantes em academias da Zona Sul da cidade. As investigações revelaram que o material comercializado era produzido de forma clandestina e em condições precárias.
Durante a operação, os agentes encontraram na residência do suspeito um laboratório improvisado, repleto de equipamentos e insumos para a produção de anabolizantes. Entre os itens apreendidos estavam várias embalagens e ampolas, além de dezenas de caixas do produto, prontas para serem vendidas. O local apresentava uma falta de higiene preocupante, o que levantou alarmes sobre os riscos à saúde dos consumidores.
No total, foram encontrados 500 frascos de anabolizantes, e o valor estimado de todo o material apreendido chega a impressionantes R$ 90 mil. Segundo a Polícia Civil, em seu depoimento na 12ª DP (Copacabana), o homem não só confirmou a produção de anabolizantes caseiros, mas também detalhou todo o processo de fabricação. Ele revelou que adquiria os insumos pela internet e que suas vendas eram realizadas em pequenas quantidades, sem qualquer tipo de publicidade formal, dependendo unicamente de indicações boca a boca para atrair clientes.
As investigações indicam que o suspeito estava lucrando cerca de R$ 10 mil por mês com a comercialização dos produtos, vendendo cada ampola a aproximadamente R$ 100. Essa operação não só expôs um esquema ilegal de venda, mas também destacou os riscos associados ao uso de substâncias produzidas sem controle de qualidade e em condições inadequadas.
Diante das evidências, o homem agora enfrentará graves acusações, incluindo estelionato e lavagem de dinheiro. As autoridades estão intensificando as investigações para desmantelar toda a rede de distribuição e garantir a segurança da população em relação ao uso de substâncias perigosas e ilegais. A operação é um lembrete da importância de manter a vigilância sobre práticas ilegais que podem comprometer a saúde pública.
Fonte: Jornal Gz