A boa notícia para os brasileiros que buscam uma vaga no mercado de trabalho chegou nesta sexta-feira (27): a taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,1% no trimestre encerrado em novembro. Esse é o menor índice já registrado desde 2012, superando a marca de 6,2% do trimestre anterior. O resultado também bateu o recorde anterior de 6,3%, registrado em 2013, mostrando um avanço significativo na recuperação econômica.
O dado foi divulgado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do IBGE, que também revelou uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Em números absolutos, o Brasil tem hoje 6,8 milhões de desempregados, o que representa a menor quantidade desde 2014. Essa queda é de 7% comparado com o último trimestre e de 17,5% quando comparado ao mesmo período de 2023.
O mercado de trabalho vive um momento de recuperação sólida, com a população ocupada alcançando 103,9 milhões de pessoas – um novo recorde histórico. Isso representa um aumento de 1,4% em relação ao trimestre anterior e de 3,4% se comparado ao ano passado. A taxa de ocupação, que mede a porcentagem de pessoas em idade de trabalhar que estão empregadas, chegou a 58,8%, o maior patamar desde 2012.
Esse crescimento tem explicação: o comércio de fim de ano fez com que muitas contratações temporárias acontecessem, além da expansão do setor de transporte e logística, impulsionado pelo aumento das vendas online. “Esse é um reflexo direto da recuperação do mercado de trabalho”, explicou Adriana Beringuy, coordenadora do IBGE.
Entre os dados da pesquisa, 39,1 milhões de brasileiros têm carteira assinada, mas 14,4 milhões estão empregados sem formalização. A informalidade ainda preocupa, com 40,3 milhões de trabalhadores fora da formalidade, o que resulta numa taxa de 38,7% de informalidade no Brasil. Ainda assim, o número de desalentados — aqueles que desistiram de procurar emprego — diminuiu para 3 milhões.
Os números trazem esperança para quem estava afastado do mercado de trabalho e também reforçam a tendência de recuperação econômica. Com o Brasil alcançando novos recordes no nível de emprego e com a diminuição do desemprego, o país mostra sinais fortes de recuperação e crescimento para 2025.