A Câmara Municipal de Maricá aprovou, em primeiro turno, nesta quarta-feira (28/05), o projeto que cria a Empresa Pública de Cultura e Turismo do município, com um orçamento inicial de R$ 100 milhões. A proposta, apresentada pelo prefeito Washington Quaquá, promete dar mais agilidade e estrutura às ações culturais e turísticas da cidade. A votação foi marcada por debates acalorados e posições divergentes entre os vereadores.
Entre os principais nomes que se destacaram durante a sessão está a vereadora Andrea Cunha (PT), presidente da Comissão de Cultura da Câmara. Andrea defendeu com firmeza a criação da nova empresa, destacando que a medida não extingue a Secretaria de Cultura, mas sim complementa e fortalece o setor.
“A empresa não difere e não modifica a Secretaria de Cultura. A Secretaria de Cultura é uma gestão pública que pensa com a empresa. A empresa dá serenidade às ações da cidade”, afirmou Andrea durante a sessão.
Segundo ela, com a nova estrutura será possível garantir mais organização e planejamento para iniciativas culturais importantes, como balé, teatro, música e museus — todos já pensados e desenhados pelo prefeito Quaquá.
A vereadora ressaltou ainda que a criação da empresa vai permitir uma gestão mais eficiente dos equipamentos culturais, o que significa mais oportunidades e acesso à cultura para a população de Maricá.
Apesar da aprovação da maioria, o projeto recebeu críticas da oposição. Os vereadores Ricardinho Netuno e Chiquinho, ambos do PL, votaram contra a proposta. Netuno acusou a prefeitura de incoerência administrativa e classificou a nova empresa como um “cabide de empregos”. Já Chiquinho questionou a sobreposição de estruturas e sugeriu a extinção das secretarias de Cultura e Turismo caso a empresa seja efetivada.
Mesmo diante das críticas, o projeto avançou. O ator e produtor cultural Antonio Grassi foi anunciado como futuro presidente da nova empresa pública, reforçando a aposta da gestão Quaquá em nomes com experiência no setor.
A proposta segue agora para votação em segundo turno, marcada para a próxima segunda-feira, dia 2 de junho. Se for aprovada novamente, a nova empresa pública começará a ser implementada.
Para Andrea Cunha, essa é mais uma vitória em seu compromisso com o fortalecimento da cultura local:
“Estamos trabalhando para uma Maricá mais criativa, mais cultural e mais justa. A cultura é um direito, não um privilégio”, concluiu a vereadora.
Acompanhe as próximas votações e fique de olho nas mudanças que vêm por aí!