Na última segunda-feira, (25/01), o presidente Jair Bolsonaro, que está tendo uma queda cada vez mais expressiva em sua popularidade, negou que a continuidade do auxílio emergencial até o mês de abril deste ano. De acordo com o presidente, o benefício não é uma aposentadoria. A declaração foi feita a um apoiador na entrada do Palácio da Alvorada. Ao ser questionado pelo homem sobre um novo auxílio, o mandatário rebateu:
“Não, eu não vou… converso isso com o Paulo Guedes, contigo não. A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento tá no limite”, alegou.
Em meio ao aumento de casos ativos e mortes pela Covid-19 junto da pressão de senadores em prorrogar o auxílio emergencial, no início deste ano, o presidente foi contra a medida alegando que o governo não tem condições de transformar a ajuda em uma ação vitalícia. Bolsonaro negou a continuidade com tom de ironia em relação a falta de compaixão com famílias que passam necessidade neste cenário de pandemia.
“No começo, [auxílio no valor de] R$ 600. Então, vamos pagar para todo mundo R$ 5 mil por mês e ninguém trabalha mais, fica em casa. O homem do campo também, vai sair do campo e vai para a cidade, quero ver quem vai produzir”, afirmou.