Secretário de Turismo e Cultura destaca a importância de dar visibilidade às causas inclusivas
A arte está presente no nosso cotidiano e precisa ser um elemento facilitador na socialização. Pensando em disseminar a dança de forma inclusiva, o dançarino, cadeirante e ativista Daniel Rangel criou o projeto “Do Nosso Jeito Dançamos com as Diferenças”, que promoveu oficinas de dança inclusiva de forma virtual e totalmente gratuita. O projeto inclusivo foi um dos beneficiados pela Lei Aldir Blanc em São Gonçalo, que ao todo, atendeu mais de 850 iniciativas culturais no município.
“Nosso objetivo é promover arte, saúde, bem-estar e autonomia das pessoas com deficiência. Queremos mostrar que todas as pessoas devem buscar seu espaço na sociedade”, afirmou Daniel, que também é professor de técnicas sobre rodas.
Durante o mês de janeiro e fevereiro, além da dança inclusiva, o projeto também ofereceu oficinas de danças folclóricas e contemporâneas, técnicas de circo e ballet infantil. As atividades tiveram a presença de uma tradutora de libras e uma fisioterapeuta. Participaram das oficinas os profissionais: Thayrine Mesquita, Elizete Mascarenhas, Roberty Flores, Jackie Chermont.
O secretário de Turismo e Cultura, Lucas Muniz, acompanhou as oficinas realizadas no projeto e destacou a importância de dar visibilidade às causas inclusivas.
Estar em contato com a arte desde a infância faz com que seja potencializado o senso de criatividade e as capacidades intelectuais do indivíduo. Pensando nisso, Daniel conta que a ideia é fazer com que o projeto se propague, alcançando cada vez mais gonçalenses.
“Nos disponibilizamos a ir em um colégio da rede pública de São Gonçalo para que as oficinas oferecidas por cada arte-educador seja passada para os alunos”, afirma o dançarino
Todas as oficinas realizadas ao longo do mês de janeiro e fevereiro estão salvas no canal do projeto no Youtube (https://www.youtube.com/channel/UCiIuYPTBes-VlB6boAEvG7Q).