A atriz Claudia Rodrigues segue internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde que teve um mal estar, seguido de dormência nos membros do lado direito, dor de cabeça, febre e confusão mental, no dia 9 de julho. Novos exames têm preocupado a equipe da atriz, já que ela precisou interromper o uso de medicamentos contra a esclerose múltipla para tomar a vacina contra a Covid-19.
“Infelizmente, depois de todos os exames feitos, alguns resultados nos levaram a entender que o que Claudia está tendo é um possível aviso de um novo surto. Como ela está sem medicação da esclerose, não queremos que isso demore a acontecer, pode ser trágico. Já aconteceram casos de óbito por fazerem “essa quebra de protocolo”, e isso que estávamos evitando fazer”, disse Adriane Bonato, empresária da atriz.
Emocionada, a empresária gravou um vídeo e explicou que o uso do medicamento contra a esclerose múltipla foi interrompido justamente porque não se sabe quais os efeitos combinados com a vacina da Covid-19. Além disso, o intervalo de doses entre o imunizante que Claudia tomou é de três meses. A primeira dose foi dada em maio, logo apenas em agosto viria a segunda aplicação. E seria necessário que a artista esperasse, novamente, mais três meses para retomar os medicamentos.
“Infelizmente, não há outra saída. Amanhã os medicamentos chegam e vamos voltar com eles para evitar que um novo surto aconteça. Quero pedir uma corrente de oração para dar tudo certo. Deus está na frente. Claudia e uma fênix”.
Claudia Rodrigues foi diagnosticada com esclerose múltipla no ano 2000. É uma doença autoimune que atinge o sistema nervoso central.
Esperança com a vacina
Quando tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19, Claudia Rodrigues teve um texto publicado no Instagram comemorando hipóteses de estudos que associavam o imunizante em um tratamento da esclerose múltipla.
“Gente, estou tão feliz! Hoje tomei a primeira dose da vacina da Pfizer para a Covid-19. A próxima só em agosto! Mas sabe o que é melhor de tudo isso, é que além de proteger do COVID, essa vacina pode me ajudar com a cura tão esperada da esclerose múltipla, pois em ratos já teve reversão da doença e cura das sequelas, apesar de ter resultados só em ratos ainda, é uma grande esperança para nós”, disse em maio.