28/07/2021 – Para marcar o Dia Mundial da Luta Contra as Hepatites Virais, celebrado no dia 28 de julho, a Secretaria Municipal de Saúde de Niterói promoveu um evento pelo Julho Amarelo em parceria com o Instituto Vital Brazil. Foi ofertada a vacina de Hepatite B, testes rápidos e autotestes de HIV, além de atendimentos para aconselhamento e rodas de conversas sobre prevenções combinadas. A ação contabilizou mais de 60 vacinas e testes aplicados.
O Dia Mundial da Luta Contra as Hepatites Virais reforça as ações de vigilância, prevenção e controle das doenças infecciosas que afetam o fígado, as hepatites virais B e C. A Secretaria Municipal de Saúde de Niterói possui uma Assessoria Técnica de IST/Aids e Hepatites Virais que realiza programas de prevenção e acompanhamento de casos. As hepatites são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas, quando estes aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Em sua evolução para hepatite crônica há complicações como cirrose hepática e câncer no fígado.
O secretário municipal de Saúde, Rodrigo Oliveira, conta que as unidades de saúde oferecem assistência aos pacientes e realizam testagem na população.
“Niterói fornece os testes rápidos para detecção das hepatites em todas as suas unidades de saúde e faz acompanhamento dos pacientes. Todas as pessoas precisam ser testadas pelo menos uma vez na vida. Populações mais vulneráveis precisam ser testadas periodicamente. O diagnóstico precoce pode evitar a progressão para formas mais graves das doenças”, destaca o secretário.
De acordo com a coordenadora municipal de IST/AIDS e Hepatites Virais, Márcia Santana, a data é uma oportunidade para dar mais visibilidade às doenças.
“Medidas simples como usar preservativos, exigir materiais descartáveis e esterilizados em estúdios de tatuagem, salões com manicures e pedicuros e não compartilhar agulhas e seringas podem prevenir a infecção. Também é importante destacar que a vacina é uma forma de prevenção contra a hepatites do tipo B e, apesar de não existir vacina para a hepatite C, o paciente pode realizar o tratamento cujo índice de cura é superior a 90”, explica Márcia.