A Prefeitura de Maricá iniciou nesta quarta-feira (24/11) campanha de retomada na cidade após atingir 80% da população acima de 12 anos vacinada com as duas doses contra a Covid-19 e 89,2% com a primeira dose. Depois de quase dois anos de trabalho para amenizar os impactos causados pela maior crise sanitária do século, a cidade se prepara para avançar em uma nova fase.
A campanha destaca que a pandemia, que adiou sonhos e projetos, agora registra dias mais positivos, sendo possível enxergar um futuro com mais trabalho, comida na mesa e oportunidades para todos. Medidas de prevenção, como o uso de máscara, continuam sendo obrigatórias em toda cidade, incluindo locais abertos, como praias, lagoas e praças.
O avanço constante da vacinação iniciada em janeiro, aliada ao Programa de Amparo ao Trabalhador (PAT), Fomenta Maricá e ao Programa de Amparo ao Emprego (PAE), fizeram a diferença para que o município conseguisse manter a economia equilibrada nesse período tão difícil. O Cartão Mumbuca também teve destaque nesse processo como um dos motivos pelos quais o comércio da cidade se manteve funcionando, gerando emprego e renda, mesmo com as medidas sanitárias que o município teve de adotar.
O prefeito Fabiano Horta afirmou que estamos novamente recuperando a esperança de dias melhores, embora os cuidados permaneçam necessários.
“Embora ainda tenhamos que conviver com os desafios da pandemia, é hora de avançar, retomando as atividades e acelerando as máquinas, com a certeza de que durante todo esse período nós apoiamos quem podia produzir e acolhemos quem precisou parar”, afirmou o gestor.
Estrutura da Saúde na pandemia
Durante a luta contra a pandemia da Covid-19, a Prefeitura de Maricá realizou importantes entregas, como o Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, em São José do Imbassaí, e o laboratório de diagnóstico para teste do coronavírus, localizado no Posto Central. A população contou com polos de atendimento e de vacinação espalhados em pontos estratégicos, que facilitaram o acesso de todos os moradores.
Preservação e geração de emprego em meio à crise
Os programas emergenciais foram implementados pela Prefeitura no momento mais agudo da pandemia, quando, por meio de decretos, os estabelecimentos comerciais precisaram reduzir o horário de atendimento ou até mesmo interromper o funcionamento – exceto os considerados essenciais – para conter a disseminação do vírus. Isso ocasionou a diminuição na oferta de serviços e uma pequena queda dos empregos formais na cidade.
No entanto, com a implementação do PAT em abril do ano passado, a gestão creditou mensalmente o valor de R$ 1.045 – atualmente reajustado para R$ 600 – aos profissionais liberais, autônomos, microempreendedores individuais (MEI) e informais, que tiveram seus comércios e negócios afetados pela pandemia. É importante lembrar que o benefício que atende a 23,5 mil pessoas está garantido até o mês de dezembro.
Além do PAT, a Prefeitura implementou o PAE, que concede o benefício de R$ 1.045 ao empregador MEI, micro ou pequena empresa com efetivo de até 49 funcionários. Já por meio do Renda Básica de Cidadania (RBC), os mais de 42 mil beneficiários do Cartão Mumbuca recebem o pagamento de R$ 170, convertidos em Mumbucas. Até este mês de novembro o benefício foi creditado no valor de 300 mumbucas, o equivalente a R$ 300,00.
Segurança alimentar: comida na mesa
Cada um dos cerca de 31 mil estudantes da rede pública – incluindo escolas municipais, estaduais e o Instituto Federal Fluminense (IFF) – tiveram direito a uma cesta, composta por gêneros alimentícios básicos (arroz, feijão, macarrão, óleo de soja, café, açúcar, farinha de trigo) e por um kit de produtos de limpeza (sabão em pó e em barra, sabonete, pasta de dente, detergente, água sanitária e limpador multiuso), que também beneficiou famílias em situação de vulnerabilidade social.