A defesa do médico anestesista Giovanni Quintella, preso em flagrante por estuprar uma grávida durante uma cesariana, informou que abandonou o caso na tarde desta segunda-feira (11). Anteriormente, os advogados disseram que ainda não tinham acesso aos depoimentos e elementos de provas que foram produzidos durante o auto da prisão em flagrante, mas que se posicionariam em breve.
A defesa seria realizada pelo escritório de advocacia Novais, mesmo grupo que defende Monique Medeiros, acusada pela morte do filho Henry Borel. No entanto, o grupo alega que não possui interesse em defender o médico.
Giovanni foi preso após enfermeiras e técnicas de enfermagem da unidade gravarem um vídeo do médico colocando o pênis na boca da paciente, que estava anestesiada durante a realização de um parto.
No registro, a gestante estava deitada na maca, inconsciente, onde do lado esquerdo do lençol, a equipe médica iniciava a cirurgia, enquanto do outro lado Giovanni abria o zíper da calça, colocava o pênis para fora e o introduzia na boca da vítima.
Ao terminar o ato de violência o anestesista pegou um lençol e limpou a boca da gestante. A ação durou cerca de 10 minutos. O vídeo serviu como prova e foi encaminhado à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Ele foi preso em flagrante por estupro de vulnerável e foi transferido para o presídio de Benfica, na Zona Norte e em seguida será encaminhado para audiência de custódia. A pena de Giovani pode ser entre 8 a 15 anos de reclusão.