Um robusto sistema contra incêndio proporciona um ambiente seguro aos tripulantes, passageiros e trabalhadores que atuam no Aeroporto de Maricá. Eles foram criados para darem uma pronta resposta no caso da ocorrência de um acidente ou incidente, buscando preservar a vida humana e minimizar os danos ao patrimônio eventualmente envolvido.
Há dois anos, a Codemar (Companhia de Desenvolvimento de Maricá) investiu na compra de um caminhão viatura, visando atender as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O novo caminhão amplia a frota e incorpora um dos eixos de segurança do aeroporto, que é o Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio, e conta com bombeiros treinados constantemente para operar o equipamento num raio de até 8 Km.
Com capacidade para armazenar seis mil litros de água, abriga ainda um tanque de LGE (líquido gerador de espuma), extintor em casos que envolvam líquidos inflamáveis e o agente extintor PQS (pó químico seco), que age no resfriamento e abafamento de incêndios de combustíveis sólidos como papel, madeira, tecidos e equipamentos eletrônicos.
“É nosso dever e responsabilidade, pela segurança de todos, atingir níveis de conformidade iguais ou superiores àqueles estabelecidos nos regulamentos de segurança aeroportuária. Nosso serviço de salvamento possui equipamentos de rápida locomoção e grande capacidade de descarga de agentes extintores”, pontua o presidente da Codemar, Olavo Noleto.
A diretora de Operações do Aeroporto de Maricá, Marta Magge, explica que a equipe passa por treinamentos e capacitações constantemente, porque deve ter conhecimento das características do aeroporto onde atuam, além de ter uma resposta ágil e eficaz a uma emergência aeronáutica. “A rapidez no atendimento a uma emergência é fundamental para o sucesso das operações de salvamento e combate às chamas. Assim, estamos em condições de encontrar, rapidamente, as vias de acesso a qualquer ponto do aeroporto, mesmo à noite ou em condições meteorológicas adversas, que reduzam a visibilidade “, ressalta.
De acordo com o responsável pela resposta e emergência do Aeroporto de Maricá, Marllon Viana, o efetivo do Corpo de Bombeiros atuantes em aeroportos devem estar familiarizados com a planta do local. “Principalmente com as pistas de pouso e decolagem, bem como todos os seus sistemas de pistas de taxiamento, portões, cercas, vias de acesso, terminais de passageiros e de cargas e demais características geográficas particulares, que possam compor o complexo aeroportuário”, finaliza.