A eleição para a presidência do Senado colocou o chefe do Executivo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em disputa novamente em um “terceiro turno”. Os rivais, agora, tentam negociar e angariar votos para a disputa entre os senadores Rodrigo Pacheco (PSD-MG), preferência do atual governo, e Rogério Marinho (PL-RN), do mesmo partido de Bolsonaro.
Com Lula apoiando abertamente a reeleição de Pacheco, o ex-presidente Jair Bolsonaro resolveu se dirigir aos congressistas e declarar apoio à candidatura de Marinho à presidência do Senado “pelo reequilíbrio entre os Poderes”, afirmou.
Na disputa, o ex-ministro de Bolsonaro dá a partida com 23 votos — ele tem o apoio do bloco PP-PL-Republicanos. Além disso, ele tem mais três filiados ao PSDB e dissidências na União Brasil, MDB, Podemos e até no PSD, partido de Pacheco.
Marinho ainda articula uma conversa com Eduardo Girão (Podemos-CE) sobre a possibilidade dele desistir de sua candidatura. Com isso, ele conseguiria mais 2 ou 3 votos de Girão. No entanto, para ganhar a disputa com Pacheco, Marinho precisa ter, no mínimo, 41.
Pacheco segue confiante e afirma ao seu grupo que está à frente na corrida. Favorito na disputa, o senador diz a aliados que terá a vitória com mais de 50 votos. Já Rogério Marinho, aposta nos indecisos e apontava para até 34 votos garantidos, no entanto, na última segunda, 30, ampliou a expectativa para 40.
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Fonte: Jornal O Dia