Há 33 anos, a homossexualidade deixou de ser considerada uma doença. O dia 17 de maio de 1990 se tornou um marco internacional da luta pelos direitos LGBTI+ com a retirada da homossexualidade da lista de doenças da OMS. A conquista abriu portas para outros importantes avanços, iniciando um longo caminho na busca de direitos a ser percorrido.
Foi o caso do líder comunitário, morador de Itaboraí, Hebert Freitas pinto, 37 Anos. Hebert foi criado numa família evangélica, foi ensinado que apenas as relações heterossexuais eram corretas, com isso teve uma adolescência conflituosa em relação a sua sexualidade. Descobriu que era adotado, quis conhecer a sua família biológica, que apesar de amá-los não aceita a sua sexualidade. De início, quando começou a fase de namoro, também não teve acolhimento da sua família afetiva, tendo que esconder seu relacionamento. Hoje o líder comunitário, conseguiu, com muito amor, ser respeitado e aceito pela sua família afetiva e pela família de seu namorado, que mesmo sendo evangélicos, o amor e respeito venceu, atualmente tem uma relação saudável com sua família e com a família de seu namorado.
Hebert é coordenador de um coletivo LGBT, ajuda com sua experiência, casais LGBTs a terem orgulho de suas relações, a não ter vergonha de ser quem é.
“Eu celebro o orgulho de ser o que sou, as conquistas e os nomes dos LGBTs que estiveram na rua antes de mim, que deram a cara a tapa para nós, LGBTs, poder ter orgulho de nossa sexualidade”, afirma o líder comunitário.