“Moradores da rua 29, localizada no Bairro Joaquim de Oliveira, em Itaboraí, reclamam do descaso. Buracos e esgoto abertos estão atrapalhando os moradores a irem para seus trabalhos, sendo necessário trocar de calçado para circular no local. Moradores relatam que pedestres e motoristas caem com frequência ao passar, e as crianças não podem ir à rua. Quando chove, os moradores ficam presos dentro de casa, pois andar na rua se torna impraticável.
A rua tornou-se alvo de insatisfação devido ao estado de abandono em que se encontra, destacando-se especialmente o excesso de valas de esgoto nas imediações. Moradores têm manifestado sua preocupação com a falta de cuidado com a população.
A falta de intervenção efetiva para resolver esse problema está gerando apreensão entre os moradores, especialmente em tempos de atenção aos mosquitos transmissores de doenças e infestação de ratos, causando doenças graves como hepatite e leptospirose. A situação é considerada uma calamidade pública. Os moradores pedem medidas.
Os moradores deixaram um desabafo:
Maria de Lourdes, 71 anos, residente há 42 anos no local, expressou: “Aos 71 anos me pergunto: será que tenho que viver mais 42 anos para ver minha rua pronta e ter dignidade para viver?”
Iara Regina, 60 anos, reside há 35 anos e diz: “É muito triste ter na frente da sua casa o exemplo do descaso e abandono dos direitos básicos de saúde e dignidade.”
A moradora Vânia, 47 anos, expressa também sua revolta: “Uma simples ida ao mercado ou padaria é um transtorno. Nós pisamos no esgoto a céu aberto, pedimos providência. Temos a esperança de que vejam o nosso sofrimento neste local; é a nossa realidade.”
Nossa equipe entrou em contato com as autoridades competentes para obter esclarecimentos sobre a situação atual. Por não haver saneamento básico com qualidade para a população, os moradores vivem com suas famílias, incluindo crianças, idosos, deficientes físicos e pessoas com muita dificuldade de locomoção. É crucial que as autoridades busquem resolver essa situação. No entanto, até o momento, não obtivemos resposta.”
Créditos: Luciana Borges