Em meio a polarizações políticas e disputas que colocam em choque divergentes ordens morais, o Rio de Janeiro se encontra em uma situação complexa quando pensamos em grandes líderes capazes de unir nosso estado em um grande pacto para mudarmos a difícil realidade que vivenciamos. Como bem apontado no vídeo por Quintino Gomes, a morte de Francisco Dornelles deixou um grande vácuo, intensificado pela Lava-Jato, que desqualificou e incinerou diversos nomes da política nacional.
Dentre vários nomes que poderiam ser apontados, nenhum gera consenso, algo que parece ser ainda mais difícil na conjuntura atual. Mas alguns possuem uma habilidade que hoje está escassa: a abertura para o diálogo com diferentes espectros políticos. Um desses nomes, sem sombra de dúvidas, é Washington Quaquá, Deputado Federal pelo Rio de Janeiro e ex-prefeito de Maricá por dois mandatos, que agora se prepara para voltar às suas origens como chefe do executivo do povo maricaense.
Em uma de suas entrevistas para o “Jogo do Poder”, programa político de entrevistas da CNT, o grande líder de Maricá expõe uma história que nos faz comprovar o ponto que aqui traçamos. Quaquá conta que em uma de suas sessões na câmara, um dos deputados do PT o pediu auxílio para conquistar votos do General Pazuello, mesmo o tendo criticado anteriormente por ter postado uma foto com o mesmo em suas redes sociais.
Tal aspecto demonstra a força de articulação política de Washington Quaquá por diferentes alas ideológicas, conseguindo circular e propiciar diferentes formas de projetos para a construção de nosso país e de nosso estado, mesmo que isso as vezes gere críticas. Mas afinal, o que interessa para o povo? Acredito que no fim das contas não é se o político é de direita ou esquerda, mas sim a efetividade das políticas públicas em garantir a comida na mesa, a dignidade, o emprego, o acesso à cultura; isto é, o bem-estar.
Por isso, respondendo à pergunta deste artigo, tendo a concordar que Quaquá me parece ser esse líder, que mesmo sendo um dos maiores petistas do Brasil, dispensa a produção de antagonismos rasos para pensar de forma pragmática na construção político-social do Brasil. Como o mesmo diz em suas entrevistas, precisamos parar de transformar a política em um “fla-flu” e fazer um grande pacto que coloque em jogo um projeto de futuro para o Brasil e o Rio de Janeiro para daqui a 20 ou 30 anos. Talvez por isso, Washington Quaquá desponte como esse nome.
Video: Quintino Gomes Freire – Diario do Rio