A Orla de Itaipuaçu começou a ser preparada para a 4ª Corrida Cidade de Maricá, que acontece no próximo domingo (20/10) e vai levar cerca de mil corredores profissionais e amadores para a Avenida Beira Mar. Os competidores das provas meia maratona (21 quilômetros) e 5 quilômetros terão à disposição postos de hidratação a cada 3 km, guarda-volumes, apoio médico e lanches. É a primeira vez que a competição acontece com apoio da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), que entrou na parceria com a Federação Estadual Rio de Atletismo. Como nas corridas anteriores, a inscrição foi gratuita.
Os kits de participação serão entregues no sábado (19/10), das 9h às 16h, na Avenida Beira Mar, na altura da Rua da Passagem 9, em frente ao Bar e Restaurante Estrela do Mar. Vale frisar que a retirada do kit será somente no sábado, sem a opção de retirar no domingo da corrida. A largada da corrida vai ser justamente neste lugar e está marcada para às 6h30 do dia 20. Os resultados serão validados uma hora após a largada, para os atletas que optarem pelo percurso de 5km; e três horas depois, no caso da meia maratona.
E, se falta pouco para a largada, há quem esteja em disparada há muito tempo: o coração de Alessandro Veloso, de 53 anos, e de seu filho, Gustavo Veloso, de 28.
“Quando corremos pela primeira vez, e eu vi os olhos dele brilhando, foi uma emoção tão grande que é impossível parar. Pra nós dois”, explica Alessandro, que treina com o filho na Orla de Araçatiba: “Conhecemos essa possibilidade, de correr empurrando um triciclo com ele, num evento em Niterói chamado ‘Empresto minhas pernas’. Eu já corria, e foi tão impactante para ele que compramos um triciclo logo depois. Correr aqui na nossa cidade, do nosso jeito, e com o acolhimento que tivemos aqui é muito bom”.
A Corrida Cidade de Maricá é para todos. As inscrições foram abertas para o público em geral e com atendimento personalizado para pessoas com deficiência. Foi solicitado envio de laudo médico com CID para que a organização soubesse das necessidades de cada um.
“Correr é uma oportunidade de mostrar o mundo para ele, para ele entender que não existe só aquele quadradinho. Hoje ele tem consciência que o lugar dele é em qualquer lugar. A gente vê barreiras, claro, mas elas são feitas para serem quebradas. A corrida faz com que você quebre barreiras, que você quebre paradigmas que você apresente o mundo para a pessoa, no caso para o meu filho”.