Maricá saiu na frente e inaugurou a Universidade Livre do Carnaval (Ulcamar) e a Rede Brasileira de Estudos do Carnaval (Rebeca) nesta sexta-feira (17). A iniciativa promete transformar o cenário do Carnaval, profissionalizando a mão de obra local e conectando o município a um circuito nacional e internacional de pesquisa e inovação.
A largada foi dada com o curso para aderecistas, que já capacita 300 alunos na Casa das Artes Carnavalescas, em São José do Imbassaí. Com previsão de até 60 cursos tecnológicos e livres, novas turmas serão abertas em março para atender as demandas da economia criativa.
“Maricá Qualifica e Gera Oportunidades”
A primeira-dama Gabriela Lopes Siqueira destacou o impacto social do projeto:
“Essa é uma produção que sustenta famílias o ano inteiro. A Universidade vai qualificar nossa população para essa grande indústria cultural”.
Andrea Cunha vereadora que representa a cultura na cidade, falou sobre a inovação com esse tipo de formação trás:
“Estamos iniciando uma grande transformação para tornar Maricá um centro de excelência na formação de profissionais do carnaval. Estou muito animada. Juntos, vamos fazer da nossa cidade um exemplo de inovação e tradição na cultura carnavalesca!
O lançamento, realizado no Cine Henfil, no Centro, reuniu personalidades e lideranças como os secretários Sady Bianchin (Cultura e Utopias) e José Alexandre de Almeida (Turismo e Comércio); além de nomes como Evelyn Bastos, diretora cultural da Liesa, vereadora Andrea Cunha e Antônio Carlos dos Santos, o “Vovô do Ilê”, do bloco Ilê Aiyê.
Cursos Técnicos e Pós-Graduação no Carnaval
Com cursos livres e até pós-graduação, a Ulcamar busca profissionalizar e modernizar o setor do Carnaval. “Queremos fazer de Maricá uma referência global no desenvolvimento dessa economia criativa”, declarou o secretário Sady Bianchin.
Já a Rebeca conectará Maricá a centros de pesquisa pelo Brasil, ampliando o impacto acadêmico do projeto.
Impacto Social e Inclusão
Para Evelyn Bastos, a Universidade representa dignidade:
“Aqui começa um sonho coletivo. O Carnaval ganha força com a tradição aliada à modernização”.
Transformando Histórias
Para quem sempre sonhou em trabalhar no Carnaval, como a moradora de Cordeirinho, Lúcia Maria Vanderlei, de 59 anos, a oportunidade chegou:
“Quero fazer o curso e começar a trabalhar na área. Sempre fui apaixonada por Carnaval!”, contou emocionada.
Festa e Compromisso
O evento encerrou com apresentações de Rafael Caçula, Ilê Aiyê e escolas de samba como Mangueira e Grande Rio, provando que Maricá é palco da inovação, tradição e celebração.
Maricá é Carnaval o ano inteiro – e agora, com profissionalismo e oportunidades reais!