Dois eventos marcaram a vacinação contra a Covid-19 em Maricá nesta quinta-feira (27/5). O principal deles foi o início da imunização de professores que atuam na cidade nos postos volantes do Aeroporto Municipal, no Centro, e no Centro Administrativo de Itaipuaçu. Pela manhã, foi entregue mais um lote de doses da AstraZeneca.
As vacinas chegaram sob escolta policial ao Núcleo Municipal de Imunização Dr. Heitor da Costa Matta, no Centro. No total, são 4.150 doses que, de acordo com a Secretaria de Saúde, são destinadas à aplicação da primeira dose a pacientes com comorbidades na faixa dos 48 anos. Este grupo também teve a vacinação reiniciada nesta quarta, bem como pessoas com deficiência permanente (na mesma idade), com síndrome de down e doentes renais crônicos dependentes de hemodiálise (estes acima de 18 anos).
De acordo com a subsecretária de Saúde, Solange Oliveira, a chegada das novas doses e a retomada da vacinação traz a expectativa de avançar na cobertura dos grupos prioritários e de balizar a vacinação com a dos municípios que receberam maior número de doses da vacina.
“Essa diferença deveu-se ao subdimensionamento que o Ministério da Saúde e o estado fizeram da população de Maricá, assim como a de outros municípios, e a destinação da vacina da Pfizer exclusivamente para os municípios mais populosos. Nossa secretaria fez inúmeros ofícios cobrando a compensação das doses não recebidas e, agora, começamos a ser compensados”, observou Solange.
Nos locais de imunização dos professores das redes pública e privada, o movimento foi pequeno no primeiro dia, que foi destinado à faixa entre 57 e 59 anos. A expectativa é de maior procura nesta sexta-feira (28), (voltada para os 56 e 55 anos) e no sábado, quando haverá repescagem do grupo. Para quem foi ao aeroporto, a sensação geral era de alívio.
“Descobri hoje que haveria vacina para nossa classe e vim correndo, estou muito feliz por isso. Torço agora para que todos os colegas também consigam, e agora vou aguardar a segunda dose para dar mais tranquilidade”, celebrou Marilza da Silva Barcelos, de 57 anos, que mora em São José de Imbassaí e atua na Escola Municipal Vereador Aniceto Elias, em Inoã.
Para Rosana Pinho da Cruz, professora do CIEP Maria do Amparo Rangel, no Centro, haverá mais segurança para retornar às aulas depois da vacina. “Estamos prestes a voltar às salas e isso nos dá tranquilidade para trabalhar. Me sinto mais segura”, disse ela, também de 57 anos e moradora de Araçatiba.
Atuando em um curso de idiomas, Márcia Cristina Pacheco ressaltou a organização da vacinação em Maricá. “Achei maravilhosa, excelente mesmo. Com tanta coisa ruim acontecendo é muito bom ver isso”, afirmou a moradora do Flamengo, de 58 anos.