A Plastic Bank, empresa social canadense que ajuda a impedir que o plástico polua os oceanos, ampliou seu ecossistema de reciclagem no Rio de Janeiro e acaba de chegar à Maricá, a empresa vai oferecer remuneração bônus aos coletores por quilo de plástico vendido no local. Por meio da tecnologia blockchain, o material entregue é rastreado ao longo de toda a cadeia, até o beneficiamento e a transformação em uma nova embalagem.
A Plastic Bank bateu recentemente a marca de 2 bilhões de garrafas PET – ou seja, mais de 40 milhões de quilos de plástico – coletadas para reciclagem ao redor do mundo. A empresa atua no Brasil desde 2019, onde já impediu que quase 2 milhões de quilos de plástico chegassem aos oceanos. O objetivo é revolucionar os ecossistemas de reciclagem em comunidades costeiras, evitando que uma grande quantidade de material polua mares, rios e outros corpos hídricos, reintroduzindo o plástico na cadeia produtiva e gerando impacto social positivo.
Na Agência de Coleta Seletiva de Cordeirinho, os trabalhadores que se cadastrarem no aplicativo da empresa vão receber cerca de R$ 0,35 de bônus por quilo de plástico entregue para reciclagem. Durante a inauguração do ponto, a Plastic Bank entregou a bonificação a coletores de Maricá que já participavam do programa. No município, todos os pagamentos serão feitos por meio da fintech E-dinheiro, que fechou um convênio com a empresa para ser o meio de pagamento dos bônus dos coletores da região.