Os impactos sociais gerados a partir das moedas sociais e digitais Mumbuca, de Maricá, e Palma, do Banco Palmas, de Fortaleza, ganharam destaque durante evento realizado pela Universidade Federal de Alfenas, em Minas Gerais, no Campus Varginha, em novembro. A Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) apresentou experiências bem-sucedidas da política de desenvolvimento local com a moeda social e novas tecnologias.
O superintendente de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Codemar, Danilo Pitarello, que representou a cidade e a companhia, falou sobre a experiência de Maricá na busca pela promoção de uma economia local dinâmica, por meio da criação de aplicativos de serviços.
“A palestra e a aula na Unifal-MG foram uma oportunidade de apresentar novas tecnologias sociais e financeiras a estudantes e pesquisadores. A moeda digital pode ser adotada por municípios como um poderoso instrumento de transformação social e ambiental”, disse.
Pitarello ainda lembrou que no Brasil, os bancos comunitários e as moedas sociais digitais municipais já se difundiram para 15 cidades e seu uso deve se expandir ainda mais com a possibilidade de pagamento do Bolsa Família na moeda local.
O fundador do Banco Palmas, Joaquim Melo, também participou do evento e explicou como foi criar a metodologia das moedas sociais e bancos comunitários no país, desde 1998, na comunidade Palmeira, em Fortaleza-CE.
Metodologia em crescimento
O grupo de pesquisa “Oikos – Desenvolvimento, Sustentabilidade e Políticas Públicas” e a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) da UNIFAL-MG promoveram o evento “Moedas sociais digitais: os casos da Mumbuca e do Banco Palmas”, com a proposta de apresentar os impactos sociais e ecológicos da utilização da moeda social.
Fonte e Foto Codemar