O evento acontece sempre no segundo domingo do mês.
Quem passou pelo local encontrou barraquinhas de doces e salgados, sacolé, plantas, açaí, cachorro-quente, roupas, crochê, massas congeladas, canecas, biojóias, licores e nichos de madeira, entre outros produtos.
“Essa feira tem o objetivo de fortalecer a economia das pessoas, das famílias, a economia solidária do nosso município. Aqui, as pessoas encontram arte, artesanato, bijuterias, gastronomia, plantas, entre outros produtos, sendo 80% comercializado por moradores aqui de Jacaroá e de seu entorno”, explicou Davih Martins que é um dos coordenadores da feira.
Moradora de Jacaroá, Rosa de Jesus, 53 anos, vendia roupas femininas e toalhas de banho.
“Ultimamente, essa é a minha renda. Para mim, poder participar dessa feira é um caso de sobrevivência. Eu preciso vender minha mercadoria para tirar o meu sustento. Aceito encomendas, bordo o nome, faço tudo como as pessoas pedem”, explicou.
O casal Marcos Antônio Ervati Spada, 58 anos e Marcia Helena Spada que mora no Jardim Interlagos vendia potes de melado e ajudava a filha na comercialização de objetos de decoração, produzidos com a madeira que sobre dos trabalhos encomendados na marcenaria do genro.
“A gente não tem nenhuma renda, eu não sou aposentado. Faço uns bicos de eletricista, mas o movimento é muito fraco, então poder vir para cá, vender o melado que eu produzo na minha casa, ajuda muito. E eu não encomendo cana de outra cidade, faço a compostagem, planto a cana no meu próprio quintal, espero dois anos até ela crescer, para poder fazer o melado”, contou Marcos.
Fotos: Clarildo Menezes